O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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O cafeeiro é afetado nas suas fases fenológicas pelas condições ambientais, principalmente pela variação fotoperiódica e pelas condições meteorológicas, em especial a distribuição pluviométrica e temperatura do ar, que interferem não apenas na fenologia, mas também na produtividade e na qualidade natural da bebida. A temperatura baixa enfraquece o desenvolvimento do grão fazendo com que fique com o tamanho inferior ao normal. Além disso, por não estar fisiologicamente maduro, o teor de umidade do grão é mais alto e afeta a qualidade do produto final.
A folha é o principal órgão da planta responsável pela produção de carboidratos através da fotossíntese. A geada danifica boa parte da copa do cafeeiro, o que gera um estresse muito grande para a planta. Por conta da queima de folhas, todos os fotoassimilados, que deveriam ir para o enchimento e maturação do fruto, são utilizados para emissão e recuperação da parte vegetativa. Com isso, a tendência é uma produção com grãos com menos doçura, levando a uma bebida adstringente, fugindo assim da qualidade de cafés especiais.
A presença de estrelinhas nas lavouras de café é um aviso, uma resposta das plantas ao clima adverso de que algo está fugindo da normalidade
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