O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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O produtor de café possui uma empresa a céu aberto, e uma das variáveis que não temos controle é o clima. Durante a colheita, estamos passíveis a chuvas, o que pode ser um empecilho para a sua realização e também para a pós-colheita, pois a operação não pode deixar de ser realizada e os frutos caírem no chão.
Se por acaso o café já foi colhido e está em processo de secagem no terreiro é recomendável enleirar no sentido da declividade do terreiro, abrindo caminho para a enxurrada que se formar e evitando o arraste de grãos. Assim que secar o local onde não tem leiras, muda-se os grãos para a parte seca. Esse revolvimento deve ser feito tantas vezes quantas forem necessárias para que todo o terreiro fique seco.
Uma vez que o terreiro esteja seco deve-se esparramar todo o café e voltar a operação de antes da chuva. Se possível, fazer uso de sanitizantes a fim de evitar a proliferação de fungos (bolor) (200 ml de água sanitária em uma bomba de 20 litros de água é o suficiente. Não usar cal, pois é tóxico se ingerido e aspirado. Lembre-se: o café é um alimento!).
O processo é um desafio, e cada atitude sem pensar pode prejudicar o resultado na bebida e no aspecto físico dos grãos.
A presença de estrelinhas nas lavouras de café é um aviso, uma resposta das plantas ao clima adverso de que algo está fugindo da normalidade
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