O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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Com o alto custo da mão de obra, o produtor tem cada vez mais necessidade de buscar alternativas viáveis e de maior eficiência no sistema de produção. Com isso, o manejo de mato é dos desafios que enfrentam, uma vez que atualmente os custos dessa operação vem aumentando e a eficiência no controle das ervas daninhas diminuindo.
Nesse contexto, o uso de ferramentas que facilitem essa operação e a utilização do glifosato vem crescendo nos últimos anos na cafeicultura e, consequentemente, problemas apareceram, existindo hoje ervas daninhas resistentes, ou seja, que o produtor não consegue mais controlar com esse produto, como a buva, o capim-pé-de-galinha e o capim-amargoso.
O uso combinado de herbicidas é fundamental para um eficiente controle e manutenção do banco de semente da área de produção. Como ferramenta, o mercado dispõe dos herbicidas de pós-emergência, que controlam o mato já emergido e devem ser empregados nos primeiros fluxos de germinação após as primeiras chuvas, pois dessa forma auxiliam o produtor a diminuir a pressão da sementeira presente no solo que está sedenta por água para emergir. Para esse manejo, a IHARA oferece o Xeque Mate + Flumyzin para eliminar as ervas de folhas largas e o Xeque Mate + Targa Max para eliminar as de folhas estreitas. Pensando em otimizar o operacional e realizar um manejo de amplo espectro, o produtor também pode utilizar a mistura tripla de Xeque Mate + Flumyzin + Targa Max, ou ainda pode aplicar os produtos em sequência, melhorando assim o resultado de controle.
Após esse momento, o produtor pode trabalhar com outra ferramenta ainda no período chuvoso, que são os herbicidas de pré-emergentes, que evitam a germinação ou emergência da planta daninha na área. A aplicação desse produto após uma dessecação melhora sua resposta de controle, aumentando assim seu residual, e ele pode ser utilizado no período de dezembro a janeiro ou de fevereiro a março, sendo a segunda opção de aplicação favorável para uma colheita no limpo. Como ferramenta, a IHARA trouxe para o mercado a opção da tecnologia do Falcon herbicida, que traz seletividade e segurança ao produtor de café. Um outro benefício desse manejo é a redução do uso do glifosato, que, além do alto custo nessa safra, pode trazer algumas limitações devido ao limite máximo de resíduo (LMR) imposto por alguns países.
A combinação de manejo utilizando herbicida pós com pré-emergente oferecida acima contém quatro mecanismos de ação com duas modalidades de controle, o que agrega na redução de ervas daninhas resistentes e diminui o banco de semente, melhorando o resultado a cada safra.
Autor: Frederico Gianasi, IHARA
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