Fazenda Canta Galo: uma história que começou em 1968

A Fazenda Canta Galo, localizada em Areado, é uma das pioneiras na produção de cafés especiais no Sul de Minas Gerais. A altitude de suas lavouras varia entre 860 e 1.160 metros e a temperatura média é de 19º C, características que proporcionam excelente qualidade e produtividade e destaque no segmento de cafés especiais. 

A história da Fazenda começou em 1968, quando o casal Sr. José Carlos Vieira da Silveira e Dona Vera acreditaram e investiram no plantio do café. Hoje, Andréia e Isaias, seus filhos, dão continuidade ao trabalho e garantem a perpetuação do legado dessa família apaixonada por café de qualidade.

Na foto: Andréia, Dona Vera (in memorian) e Isaias

O cuidado e zelo na produção já se iniciam com a escolha criteriosa da variedade a ser utilizada no plantio, o que ocorre de acordo com o microclima que a Fazenda apresenta. As principais variedades cultivadas são Mundo Novo, Catuaí, Catucaí, Acaia, Icatu, Topázio e Rubi, e a Fazenda também conta um banco de novas variedades voltadas para cafés especiais. 

À esquerda: Variedade Catucaí Amarelo (foto superior) e Rubi (foto inferior); À direita: Foto da Fazenda

A propriedade possui uma administração profissional e autossustentável baseada em um planejamento agrícola (estratégico e operacional). Para isso, são necessárias orientações sobre fertilidade do solo, nutrição, controle de pragas e doenças, custos de produção e planejamento de colheita, e é nesse ponto que entra o meu trabalho como engenheiro agrônomo, apoiando uma equipe empenhada e competente. 

Programas de preservação de floresta nativa, das nascentes localizadas na propriedade e sociais e investimentos em treinamentos para os funcionários são constantemente realizados, tudo isso resultado da paixão que os proprietários têm pelo café! 

Todo o trabalho feito dia a dia, desde o plantio até a pós-colheita, refletem num café de excelência na qualidade. A Fazenda Canta Galo é assim: sempre olhando para o futuro, mas sem esquecer sua história e parceiros. 

Não posso encerrar essa homenagem sem referenciar a saudosa Dona Vera, pessoa ímpar, mãe zelosa, cafeicultora dedicada e comprometida e que sempre apoiou e incentivou meu trabalho. Seus conselhos sempre sábios auxiliaram no meu desenvolvimento profissional e pessoal e, por mais difícil o obstáculo a ser enfrentado, sabia que podia contar com eles.