O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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A broca-do-café, Hypothenemus hampei, é uma das principais pragas do cafeeiro por causar danos diretos ao fruto, reduzindo sua qualidade e também a produção. Seu monitoramento deve ser iniciado cerca de 80 a 90 dias após a maior florada, avaliando a porcentagem de frutos brocados por talhão, considerando a análise de 10 a 25 pontos por talhão (o tamanho do talhão interfere na escolha do número de pontos amostrais) e de ao menos 625 frutos por talhão, com caminhamento em zigue-zague.
O uso de armadilhas também pode ser utilizado para o monitoramento da broca-do-café conforme orientações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e do Consórcio Pesquisa Café, na cartilha “12 fatos importantes sobre o manejo integrado da broca-do-café (Hypothenemus hampei). No entanto, o número indicado de uma armadilha por hectare pode se tornar dispendioso para os produtores, principalmente pela implantação, reposição de atrativo/água + detergente e avaliação. Porém, as armadilhas se bem distribuídas nas propriedades, são mais um indicativo da presença da broca que pode não ser acusada durante o monitoramento padrão, principalmente para os períodos de transição desse inseto, ou seja, quando ele deixa os frutos que permaneceram da safra passada no chão ou na própria planta, para atacar os novos frutos.
A sugestão é o uso de 1 a 5 armadilhas por talhão e esse número dependerá do tamanho do talhão. Elas devem ser colocadas considerando meio e bordas das lavouras. Utilizar um mapa da propriedade para considerar todos os talhões vizinhos ajuda na decisão dos locais de distribuição das armadilhas (Figura 1).
A presença de estrelinhas nas lavouras de café é um aviso, uma resposta das plantas ao clima adverso de que algo está fugindo da normalidade
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