O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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Desde a revolução industrial, o mundo se encontra acelerado e se vê uma explosão de maquinários surgindo das indústrias. Ainda nessa última década é notável um crescimento acelerado e inclusão de novas tecnologias no nosso dia a dia. O impacto proporcionado pela propagação da internet e suas possibilidades em diversos setores da economia é visível, e no campo não é diferente. A transformação digital já chegou e ganha cada vez mais força com aplicativos, softwares para gestão, automação e informatização de processos.
A implementação de tudo isso tem dois objetivos principais: diminuir os custos da produção e maximizar os resultados, sem diminuir a qualidade dos produtos. As novas tecnologias têm apoiado as mais variadas culturas e a cafeicultura não fica de fora. De fato, investir em tecnologia da informação e utilizar dados do negócio de forma eficiente será crucial para o sucesso no campo.
O aumento da produção cafeeira anual tem precisado de mais mão de obra braçal, o que já é uma realidade escassa e cada vez mais cara. E não importa qual seja o tipo de produção, a mão de obra é sempre parte importante dessa conta. Muitos estudos existem hoje a fim de desenvolver tecnologias que supram essas dificuldades e a tendência é, num futuro próximo, depender menos de pessoas e ter cada vez mais tecnologias de automação.
Para o produtor ainda é um desafio gerenciar seu custo de produção exato por talhão (saiba mais - Custo de produção/ custo de uma saca de café), o que leva a uma dificuldade na tomada de decisões estratégica sobre quando realizar ações preventivas e evitar custos excessivos e desnecessários. Os que já aderiram às novas tendências conseguem ter uma visão geral da produção, otimizando ainda mais o que já funciona bem e corrigindo os problemas que causam atrasos e grandes perdas.
De certa forma já é possível encontrar soluções intuitivas para o planejamento agrícola e operacionalização da produção. Buscar uma ferramenta que proporcione uma comunicação imediata com toda a equipe em campo, que permita o planejamento e o direcionamento das ações diárias por responsáveis, que gere relatórios referentes às tarefas, safras, máquinas e glebas, e mostre custos de formas simples para identificação de gastos excessivos é um mecanismo importante para elevar ao crescimento da fazenda.
Uma tecnologia que vem sendo introduzida hoje em dia nas lavouras é o uso do drone, que permite maior facilidade de aplicação especialmente para a cafeicultura de montanha, já que mecanização ainda é de difícil acesso. Possui como vantagens: agilidade na aplicação, versatilidade, acesso, inovação e mais aplicabilidade técnica, porém a mão de obra especializada ainda é escassa.
“Na semana passada, acompanhei a equipe da Experimental Teste Agrícola durante uma aplicação aérea de defensivos com utilização de drone numa área de montanha no município de Cabo Verde. Na região, a empresa atua em parceria com a Cooxupé e a Syngenta. Vamos nos aprofundar nesse tema, que sem dúvidas pode mudar os rumos dos controles fitossanitários nas lavouras de montanha”, disse Guy.
Na foto: Leitinho (Syngenta) Garcia (gerente do núcleo Cabo Verde - Cooxupé), Guy Carvalho e Leandro (Engenheiro Agrônomo Cooxupé)
A presença de estrelinhas nas lavouras de café é um aviso, uma resposta das plantas ao clima adverso de que algo está fugindo da normalidade
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