O cafeeiro é resiliente aos estresses climáticos?
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É considerado grão de café quebrado aquele que está com menos de dois terços do seu tamanho. Sua origem se dá através da seca inadequada e má regulagem de máquinas de benefício, uma vez que os grãos com umidade muito baixa são mais suscetíveis a quebra. Por essa razão, enfatizo a importância de se secar o café corretamente e finalizar o processo de secagem com teor de umidade entre 11 a 12% nos grãos. Qualquer valor acima ou abaixo dessa média compromete a qualidade do produto. Caso estejam acima de 12%, os grãos podem branquear rapidamente, correndo risco de deterioração, e abaixo de 11% gastam mais espaço de terreiro, perdem peso e quebram-se durante o beneficiamento. O teor final de umidade deve ser definido por medidor específico, como o medidor de umidade da Gehaka, especialmente desenvolvido para o acompanhamento e controle das colheitas no campo, secagem e armazenagem dos grãos. Possui balança digital incorporada e uma rotina de auto ajuste após cada medida de umidade, que tem duração de apenas quatro segundos, garantindo que diversos fatores que possam interferir no resultado dessa medida sejam eliminados (veja mais em Importância do teor de umidade do grão maduro Importância do teor de umidade do grão maduro).
Na classificação do café, apesar do grão quebrado ainda ser considerado, ele gera um defeito com peso de 5:1, ou seja, cada 5 grãos quebrados equivalem 1 defeito na classificação física, e na catação é jogado, depreciando assim o valor da saca ao ser vendida. Além disso, esse grão, quando não é separado do montante, afeta a qualidade da bebida, pois torra mais rapidamente por possuir massa e tamanho menores, gerando um sabor amargo por passar do ponto de torra.
A presença de estrelinhas nas lavouras de café é um aviso, uma resposta das plantas ao clima adverso de que algo está fugindo da normalidade
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